quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Policial e manifestante são mortos em confrontos no Cairo


Chega a seis número de mortos em maiores protestos em 30 anos no Egito.
País enfrenta segundo dia de protestos de rua contra o governo Mubarak.

Um policial e um manifestante morreram esta quarta-feira (26) em confrontos no centro do Cairo, informaram fontes médicas, o que eleva a seis o número de mortos nos maiores protestos antigovernamentais registrados no Egito em 30 anos.
Os dois morreram na rua, depois de confrontos no distrito Bulaq Abul Ela, enquanto a polícia e manifestantes atiravam pedras uns nos outros, depois que as forças dispararam bombas de gás lacrimogêneo, acrescentaram os médicos.
Os outros mortos foram três protestantes na cidade de Suez e outro policial na capital.
Mais cedo, manifestantes antigoverno atearam fogo a um prédio governamental em Suez e tentaram queimar o escritório do partido governista na cidade, mas foram impedidos a tempo pela polícia.
O comércio teve de ser fechado na cidade, porque houve relatos de saques. Pelo menos 50 pessoas ficaram feridas em confrontos com a polícia, segundo testemunhas.
O Egito enfrenta o segundo dia de protestos populares contra o governo do presidente Hosni Mubarak. O governo havia prometido reprimir os atos, mas mesmo assim eles ocorreram na capital, Cairo, e em várias cidades.
Mais cedo, o Ministério do Interior havia informado que pelo menos 500 pessoas foram presas desde o começo das manifestações.
Entre os detidos estão 90 pessoas que se manifestavam na Praça Tahrir, centro do Cairo, e 121 membros da organização islamita Irmandade Muçulmana, oficialmente proibida, mas tolerada no país, detidos em Asiut, no sul da capital egípcia.

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